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País

Presidente: Joachim Gauck (início mandato a 18 de Março de 2012)

 

Chanceler: Angela Merkel (início mandato a 22 de Novembro de 2005)

 

Forma de governo: República Federal Parlamentarista

 

Capital: Berlim (3,4 milhões de habitantes)

 

Divisão Administrativa: República Federal constituída por 16 unidades federais, 13 estados e 3 cidades-estado (Berlim, Hamburgo e Bremen)

 

Língua: Alemão. O dinamarquês, o sorábio, o romani e o frísio são línguas oficialmente reconhecidas e protegidas como minoritárias.

 

População: 81,7 milhões de habitantes

 

Moeda: Euro

 

Área: 357 051 Km2.

 

Hora Local: UTC+1 (com ajuste na hora de Verão)

 

Aeroportos: Mais de 100 aeroportos civis

 

Principais Portos: Hamburgo, Bremen, Duisburgo, Bremerhaven, Emden, Rostock, Brunsbuttel, Frankfurt e Kiel

 

Indicativo Internacional: +49

 

Código de Internet: .de


 

mapa da Alemanha

 

O território da Alemanha tem uma área total de 357.021 km², sendo 349.223 km² de terra e 7.798 km² de água. É o sétimo maior país da Europa. O ponto mais alto situa-se nos Alpes: o Zugspitze a 2.962 m. O centro do país tem um zona de  floresta que liga as terras altas do centro, às terras baixas do norte (ponto mais baixo: Wilstermarsch a 3,54 m abaixo do nível do mar), que é atravessado por alguns dos maiores rios da Europa como o Reno, Danúbio e o Elba. Devido à sua situação geográfica, a Alemanha tem o maior número de fronteiras terrestres da Europa. Faz fronteira com a Dinamarca a norte, Polónia e a República Checa a este, Áustria e Suíça no sul, França e Luxemburgo no sudoeste e Bélgica e os Países Baixos no noroeste.

Existem 16 unidades federais : 3 cidades-estado e 13 estados federais, sendo o mais populoso o da Renânia do Norte – Vestefália, com 17,5 milhões de habitantes, seguido da Baviera com 12,5 milhões e Baden-Württemberg com 10,5 milhões.

 

 

Estado

Capital

Área (km²)

População

Baden-Württemberg

Estugarda

35 752

10 569 100

Baixa Saxónia

Hannover

47 618

7 779 000

Baviera

Munique

70 549

12 519 600

Berlim

cidade-estado

892

3 375 200

Brandeburgo

Potsdam

29 477

2 449 500

Bremen

cidade-estado

404

654 800

Hamburgo

cidade-estado

755

1 734 300

Hesse

Wiesbaden

21 115

6 016 500

Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental

Schwerin

23 174

1 600 300

Renânia do Norte-Vestefália

Düsseldorf

34 043

17 554 300

Renânia-Palatinado

Mainz

19 847

3 990 300

Saar

Saarbrücken

2 569

994 300

Saxónia

Dresden

18 416

4 050 200

Saxónia-Anhalt

Magdeburgo

20 445

2 259 400

Schleswig-Holstein

Kiel

15 763

2 806 500

Turíngia

Erfurt

16 172

2 170 500

unidades federais da Alemanha

 

As religiões predominantes são a católica e a luterana, representando em conjunto mais de 65% da população. A esperança média de vida de 81 anos.


 

A Alemanha é a maior economia europeia e a quinta maior a nível mundial. Com uma mão de obra altamente qualificada e especializada, é dotado de uma indústria altamente dinâmica, o que faz com que seja um grande exportado de maquinaria, veículos e produtos químicos.

Actualmente a Alemanha é um dos principais importadores e exportadores mundiais, sendo, de forma destacada o maior mercado europeu e aquele que mais contribui para o seu crescimentos.

Com o a crise financeira internacional e respectivo agravamento em 2009 deixou marcas profundas na economia alemã tendo o seu PIB contraído 5,1%. O valor mais alto registado e abaixo das médias europeias e mundiais.

No entanto, a economia alemão foi a que, a nível europeu mais rapidamente recuperou, tendo registado em 2011 um crescimento de 3,4%, bastante acima da média UE27.

Apesar de nos últimos 2 anos o crescimento do PIB ser menor, os sinais gerais da economia são positivos. O início de 2013 foi influenciado por condições atmosféricas bastante negativas quer conduziram a uma situação de estagnação, já ultrapassada nos períodos seguintes.

Apesar das principais economias de destino das exportações alemãs estarem a sofrer forte contenção orçamental a Alemanha mantém uma situação de equilíbrio, motivada pelo crescimento do mercado interno. Neste contexto o crescimento do PIB para 2014 não deverá passar dos 1,4%, prevendo-se igual valor médio para o período 2015-2018.

Já o sector exportador, após um período de estagnação em 2013, deverá contar com o aumento da procura global, devendo alcançar um crescimento médio de 3,6% até 2018. Com o aumento do dinamismo da procura interna, prevê-se que as importações irão também aumentar, provavelmente a um ritmo superior ao das exportações.

Tratando-se de uma das mais avançadas e desenvolvidas economias do mundo, a contribuição de 22% da indústria para a formação do PIB (16% na Zona Euro) em 2013, é considerada elevada, confirmando que a indústria transformadora e serviços conexos são ainda o coração da economia alemã̃ (em 2009, a indústria transformadora alemã̃ participava com 26% no output da indústria transformadora comunitária, refletindo a grande importância dos bens transacionáveis na economia do pais).

A taxa de inflação que em 2008 era de 2,7%, diminui para 0,2% em 2009, fruto da contração da economia. Em 2011 o indicador volta a subir para 2,5% fruto da recuperação da catividade económica, para o que contribuíram a subida dos preços dos combustíveis e outras commodities, bem como devido ao aumento do nº de empregados. Em 2012, a taxa de inflação desce para 2,1%, como consequência da menor catividade económica e da baixa de preços das “commodities”. Devido a esta conjuntura o índice de preços atingirá os 1,2% em Dezembro de 2013). Apesar de alguma pressão inflacionista, principalmente em virtude de um mercado de trabalho cada vez mais robusto, o valor da inflação não deverá passar dos 1,4%.

A taxa média de desemprego que em 2008 foi de 7,8%, subiu para 9,1% em 2009, isto apesar de uma forte contração da economia. Esta subida não foi mais acentuada fruto de à ação fiscal de apoio à economia, proteção do emprego e do Modelo Social. Os anos seguintes foram de constante descida, chegando aos 6,8% em 2012. Estes resultados são fruto de uma política de proteção dos postos de trabalho. Em 2013 o valor sobe ligeiramente para 6,9%, mas sem diminuição do número de empregados em valor absoluto.

 

 

PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS

Indicador

Unidade

2011 A

2012 A

2013 B

2014 C

2015 C

2016 C

PIB a preços de mercado

109 USD

3.627,0

3.430,0

3.626,0

3.598,0

3.642,0

3.765,0

PIB per capita

USD

44.407

41.996

44.361

43.872

44.235

45.575

Crescimento real do PIB

%

3,4

0,9

0,5

1,4

1,6

1,5

Consumo privado

Var. %

2,3

0,1

1,1

1,4

1,5

1,5

Consumo público

 Var. %

1,0

1,0

0,5

1,1

1,2

1,1

Taxa de Inflação (média)

%

2,5

2,1

1,6

1,4

1,7

1,9

Saldo do sector público

% do PIB

-0,8

0,1

0,1

0,3

0,7

1,0

Saldo da balança corrente

109 USD

223,3

238,7

257,8

245,2

241,2

242,4

Saldo da balança corrente

% do PIB

6,2

7,0

7,1

6,8

6,6

6,4

Dívida Pública (líquida)

% do PIB

80,1

81,0

79,9

78,0

75,4

72,7

FONTEs: The Economist Intelligence Unit (EIU)

Notas: a) Valores efectivos; B) Estimativas; c) Previsões;


 
De acordo com o Banco Mundial e do seu estudo anual Doing Business a Alemanha ocupa o 21º lugar (19º em 2013) entre as economias onde é mais fácil praticar negócio.

FONTE: www.doingbusiness.org

 

Como principais pontos positivos temos

·         A obtenção de eletricidade no 3º lugar;

·         A execução de contratos na 5ª posição;

·         A resolução de insolvências na 13ª posição;

·         E o comércio entre fronteiras no 14º lugar;

·         A obtenção dos alvarás de construção na 11ª posição;

Como principais pontos negativos o estudo identifica:

·         A abertura de empresas na 111ª posição;

·         A proteção dos investidores na 98ª posição;

·         O pagamento de impostos na 89ª posição;

·         O registo de propriedades na 81ª posição.

Estamos, portanto num país com um ambiente propício à realização de negócios.


 

Apesar do papel crítico que a Alemanha desempenha na gestão da crise da Zona Euro, a nível interno os objectivos visam assegurar no médio prazo, saldos orçamentais sustentáveis, apoiados numa política fiscal cautelosa e sem recurso ao aumento da dívida pública. Os aumentos previstos ao nível da despesa social e dos investimentos em infraestruturas, educação e Investigação & Desenvolvimento serão suportados pelos saldos federais e por um possível aumento das contribuições para a Segurança Social.

Graças a um sector exportador forte, a balança corrente alemã beneficia de excedentes estruturais no comércio de mercadorias; recolhe também proveitos do saldo da sua balança de rendimentos, resultante dos dividendos do investimento direto alemão no estrangeiro. Segundo o EIU, este saldo deverá manter-se substancialmente elevado, a uma média anual de 6,5% do PIB durante o período 2014-2018.

Simultaneamente irá ser trabalhado um plano que visa o restabelecimento da saúde do sistema financeiro de forma a lançar as bases para uma união bancária sólida e com capacidade de recapitalização.

Por último, a Alemanha pôs em marcha um plano de longo prazo denominado Revolução Energética. Nele está prevista a desativação de todas as centrais nucleares até 2022, aumentando a produção de energia a partir do gás natural. Esta opção irá forçar um investimento significativo na rede de centrais obsoletas e na adoção massificada a energias renováveis. No entanto, estas medidas irão ter um impacto na fatura energética de empresas e famílias.


 

A Alemanha tem previstos vários projetos de grandes dimensões. As áreas onde esses que irão ser alvo de maior volume de projetos são:

·         Ambiente

·         Apoio às empresas

·         Emprego e Mercado de Trabalho

·         Energia

·         Inclusão social, igualdade de oportunidades

·         Infraestruturas sociais

·         Questões Sociais

·         Transportes

·         Turismo e Cultura

De destacar o elevado número de projetos da área dos Transportes e da Energia. Muitos destes projetos têm apoio da União Europeia e estão enquadrados nas políticas de desenvolvimento regional. Alguns desses projetos podem ser consultados aqui:

http://ec.europa.eu/regional_policy/projects/stories/search.cfm?LAN=PT&pay=DE&the=ALL&type=STOMAJ&per=2


 

Vejamos agora algumas informações úteis para quem pretenda visitar o país.

 

Formalidades de entrada

Para os cidadãos comunitários basta a apresentação do bilhete de identidade ou passaporte. As fronteiras terrestres com Portugal estão totalmente abertas ao abrigo do acordo de Schengen.

Viajar para o país

Para viajar para a Alemanha por avião existem várias companhias aéreas que fazem ligações entre os dois países. Existem voos com ligação a várias cidades alemãs. Para mais informações pode consultar as páginas Web das companhias aéreas que executam os referidos voos:

TAP Air Portugal: www.flytap.com

Iberia: www.iberia.com

Ryanair: www.ryanair.com

Flybe : www.flybe.com

Vueling: www.vueling.com

AirEuropa: www.aireuropa.com

GermanWings : www.germanwings.com

AirBerlin : www.airberlin.com

Lufthansa – www.lufthansa.com

A nível das deslocações internas dentro do país as mesmas podem ser efectuadas em avião, havendo ligações entre praticamente todas as principais cidades. O transporte ferroviário, sendo que o país está servido de uma excelente rede a esse nível, o comboio apresenta-se como uma excelente alternativa nas deslocações internas, estando o país dotado de uma rede de alta velocidade com ligação entre algumas das principais cidades. Outra alternativa é o transporte em autocarro. Por último existe a alternativa do transporte em automóvel, beneficiando da ampla rede de autoestradas, sendo que a grande maioria não obriga ao pagamento de portagens.

 

Horários de Funcionamento

Os horários de funcionamento dos vários serviços variam segundo a cidade/região.

Para os estabelecimentos comerciais já não existe, em dias úteis, encerramento obrigatório em nove Estados Federados (Baden-Wurttemberg, Berlim, Brandenburg, Bremen, Hamburg, Hessen, Niedersachsen, Nordrhein-Westfalen, Schleswig-Holstein). Nos Estados Federados Sachsen-Anhalt, Thuringen e Mecklenburg-Vorpommern há restrições nas vésperas de Domingos. Há encerramento obrigatório em dias úteis nos Estados Federados de Bayern e Saarland (20h00-06h00), Rheinland-Pfalz e Sachsen (22h00-06h00). Aos Domingos e feriados os estabelecimentos comerciais estão encerrados por norma.

Como referência, podemos tomar os seguintes horários de funcionamento:

 

Serviços Públicos:                          8h00-15h00 (segunda-feira a quinta-feira)

8h00-12h00 (sexta-feira)

 

Bancos:                09h00-16h00 (segunda-feira e quarta-feira)

9h00-18h00 (terça e quinta-feira)

9h00-14h00 (sexta-feira)

 

Comércio

Lojas de bens alimentares:        07h00-20h00 (segunda-feira a sábado)

Cadeias de lojas:                              09h00-18h30 (segunda-feira a sexta-feira)

09h00-14h00 (sábado)

Grandes Armazéns:       10h00-20h00 (segunda-feira a sábado)

Centros Comerciais:      10h00-21h00 (segunda-feira a sábado)

 

Outras informações importantes:

 

Língua

A língua mais comummente utilizada para a realização de negócios é o alemão, sendo frequente o uso do inglês.

 

Corrente Eléctrica

Igual ao standard adoptado em Portugal.

 

Cuidados médicos

É aconselhável a utilização do Cartão de Saúde Europeu, que pode ser solicitado na Segurança Social.


 
Informações de Negócio

A Alemanha desempenha um papel fundamental nas relações comerciais internacionais, ocupando, em 2012, o 3o lugar no ranking mundial de exportadores (atrás da China e EUA), com 7,7% do valor global das exportações mundiais, e o 3o lugar no de importadores (atrás dos EUA e China), respondendo por 6,3% do valor global das importações mundiais.

Perdendo em 2012, em relação a 2008, dois lugares no ranking mundial de exportadores, e um lugar no de importadores, a participação da Alemanha no valor global das exportações mundiais tem vindo também a perder peso, de 9,0% em 2008 para 7,7% em 2012, sobretudo em favor da China que viu subir o seu peso de 8,9% para 11,2%. Em termos das importações mundiais, a Alemanha desceu de 7,2% para 6,3%, contrariamente à China que viu subir o seu peso de 6,8% para 9,8%, naquele mesmo período.

 

Balança Comercial Alemã

 

2008

2009

2011

2011

2012

Exportação fob

1.446,2

1.120,0

1.258,9

1.474,0

1.407,1

Importação fob

1.185,1

926,3

1.054,8

1.254,9

1.167,4

Saldo

261,1

193,7

204,1

219,1

239,7

Coeficiente de cobertura (%)

122,0

120,9

119,3

117,5

120,5

Como exportador

1

2

3

3

3

Como importador

2

3

3

3

3

Nota: Valores em 109 USD

Fonte: OMC

O principal cliente da economia é a França, seguida dos EUA, sendo que a UE27 tem um peso significativo nas exportações alemãs. Portugal foi em 2012 o 33º cliente da Alemanha e tem vindo a perder peso nas exportações alemãs.

Como fornecedores a Holanda apresenta-se como o principal fornecedor da Alemanha, seguido pela China. Portugal é o 32º fornecedor da economia Alemã.

No entanto, o mercado alemão tem um papel da relevo para a economia portuguesa, surgindo, em 2013, na balança comercial de bens, em 2º lugar (a seguir à Espanha), quer como cliente, quer como fornecedor, absorvendo aproximadamente 13,0% do total das exportações e fornecendo cerca de 13,2% do total das importações portuguesas.

No período 2009-2013, embora mantendo imutável a sua posição no ranking de clientes e fornecedores, registou, como cliente, uma contração da sua quota de mercado de 12,96% para 11,65% (4%), o mesmo se verificando na sua quota de fornecedor, que caiu de 13,22% para 11,39%.

 

Comércio de Bens

BALANÇA COMERCIAL

2009 A

2010 A

2011 A

2012 B

2013 C

Crescimento médio %

 

Exportações

4.106.440

4.851.545

5.800.908

5.607.462

5.513.736

8,2

Importações

6.789.988

8.134.380

7.306.596

6.407.963

6.451.650

-0,5

Saldo

-2.683.547

-3.282.835

-1.505.688

-800.501

-937.914

--

Coef. Cob.

60,5%

59,6%

79,4%

87,5%

85,5%

--

FONTE: INE     UNIdade: Milhares de euros

Notas: a) Valores efectivos; B) Valores provisórios C) Valores preliminares

A balança comercial de bens entre Portugal e a Alemanha é bastante deficitária, isto apesar da evolução positiva deste indicador nos últimos anos. Ainda assim, a Alemanha continua a ser o segundo destino de exportação de Portugal, representando as suas importações de bens 11,64% do total das exportações de bens portuguesas. A Alemanha é igualmente também o nosso segundo fornecedor representando 11,4% do total das nossas importações. As nossas principais exportações para a Alemanha são máquinas e aparelhos, os veículos e material de transporte e plásticos e borracha

Em termos de serviços a balança comercial é favorável a Portugal, sendo que a Alemanha é o nosso quarto destino de serviços, representando 9,4% do total das exportações de serviços.

Comércio de serviços

BALANÇA COMERCIAL

2009 A

2010 A

2011 A

2012 B

2013 C

Crescimento médio %

 

Exportações

1.650.954

1.789.863

1.891.657

1.764.889

1.938.609

4,3

Importações

1.043.440

950.426

969.000

925.835

951.170

-2,2

Saldo

607.514

839.437

922.657

839.054

987.439

--

Coef. Cob.

158,2%

188,3%

195,2%

190,6%

203,8%

--

FONTE: INE     UNIdade: Milhares de euros

Notas: a) Valores efectivos; B) Valores provisórios C) Valores preliminares

De referir a importância da Alemanha no Turismo Português, sendo o nosso 4º melhor cliente, representando 10,39% das receitas de Turismo. De referir ainda que o Turismo é o principal serviço exportado para a Alemanha representando praticamente 50% do valor das exportações de serviços.


 

A Alemanha como país membro da União Europeia é parte integrante da União Aduaneira que preconiza a livre circulação de mercadorias e o prosseguimento de uma política comercial comum na relação com países terceiros. Esta União Aduaneira teve como percursor o Mercado Único, instituído em 1993 e que suprimiu as fronteiras internas, fiscais e técnicas.

 

Esta União Aduaneira obriga a um território aduaneiro único, sendo adoptada uma única legislação neste domínio, o Código Aduaneiro Comunitário, sendo aplicadas o mesmo enquadramento alfandegário aos produtos provenientes de países terceiros de acordo com a Pauta Exterior Comum (PEC).

 

O regime de livre comércio com países terceiros não impede que possam ser impostas restrições às importações, pelos órgãos comunitários, fixando limites anuais, desde que negociadas no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC).

 

A PEC tem por base o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os direitos aduaneiros maioritariamente ad valorem, calculados sobre o valor CIF das mercadorias.

 

Já no que diz respeito às vendas intracomunitárias, assim como as transações de bens e prestação de serviços, encontram-se sujeitas ao pagamento de IVA sendo que a taxa normal é de 19% e se aplica à generalidade dos bens, havendo depois uma taxa reduzida de 7% que é aplicável aos bens de primeira necessidade e a alguns serviços como por exemplo a hotelaria e a restauração.

 

Para além do IVA há ainda lugar ao pagamento dos chamados Impostos Especiais de Fabrico que incidem sobre a produção, transformação ou importação de determinados produtos, nomeadamente o álcool e bebidas alcoólicas, produtos petrolíferos, tabaco e café.

 

Para mais informações sobre todos os impostos e taxas em vigor na União Europeia poderá consultar o Portal Europa em:

http://ec.europa.eu/taxation_customs/index_en.htm


 
Informações Sectoriais

Decorrente destas análises e da nossa investigação identificámos quatro áreas de oportunidade para os produtos Portugueses:

        

 Bens agrícolas e alimentares

O mercado alemão apresenta algumas oportunidades ao nível das águas, frutas, e bebidas alcoólicas com particular destaque para o vinho, que possui naquele país de um grande prestígio

 

Têxtil e Vestuário

Neste sector de realçar as oportunidades ao nível do vestuário e do calçado, produtos em que temos perfil exportador e o mercado alemão tem uma grande apetência para a importação.

 

Máquinas e aparelhos

Neste sector as apostas que maior proveito poderão trazer são as relacionadas com o material de iluminação e as máquinas de uso agrícola.

 

Turismo

Apesar de ser já um dos principais mercados do Turismo português, parece-nos que ainda há potencial para crescimento. A oferta de qualidade do mercado português neste sector é extremamente atrativa para o mercado alemão.

Procurar uma maior adequação da oferta nesta área ao mercado alemão é essencial para potenciar o crescimento deste mercado