Chefe do Estado: François Hollande (eleito em 6 Maio de 2012)
Primeiro-Ministro: Manuel Valls (nomeado em 31 de Março de 2014)
Forma de governo: República Democrática Semipresidencialista (poder executivo repartido entre Presidente e Primeiro-Ministro)
Capital: Paris (12,1 milhões de hab. – zona metropolitana, 2,2 milhões na cidade)
Divisões Administrativa: 27 regiões administrativas (5 ultramarinas – Guadalupe, Guiana, Martinica, Maiote e Reunião)
Língua: Francês
População: 66,6 milhões de habitantes
Moeda: Euro
Área: 641.185 Km2 (Inclui 89.490 Km2 das regiões ultramarinas)
Hora Local: corresponde ao UTC (Tempo Universal Coordenado) mais uma hora (com ajuste horário de verão)
Aeroportos: 478 aeroportos e aeródromos (35 internacionais)
Principais Portos: Dunquerque, Boulogne-sur-Mer, Calais, Le Havre, Rouen, Cherbourg, Saint-Malo, Roscoff, Brest, Lorient, Nantes, Saint-Nazaire, La Rochelle, Bordéus, Bayonne, Port-la-Nouvelle, Port-Vendres, Sète, Fos-sur-Mer, Marselha, Estrasburgo Toulon e Nice
Indicativo Internacional: +33
Código de Internet: .fr
Mapa de França
País situado na Europa Ocidental, a França faz fronteira a Nordeste com a Bélgica, Luxemburgo e Alemanha, a Este com a Suíça e com a Itália e a Sul com a França, Andorra e Mónaco. É ainda limitada pelo Mar Mediterrânico a Sul, pelo Golfo da Biscaia e pelo Oceano Atlântico a Oeste e pelo canal da Mancha a Noroeste. Através dos seus territórios ultramarinos faz ainda fronteira com os seguintes países: Brasil e Suriname (na fronteira com a Guiana Francesa) e com as Antilhas Holandesas (na fronteira com São Martinho).
A capital de França é Paris. A sua área total é de 641.185 Km2, incluindo 89.490 Km2 das regiões ultramarinas . Tem aproximadamente 6 vezes a superfície de Portugal. Conta com 66 milhões de habitantes e possui 7 cidades com mais de um milhão de habitantes: Paris 12,1M; Lyon 1,8M; Marselha 1,6M; Lille 1,2M; Toulouse 1,1M; Nice 1M.
Aproximadamente 95% da sua população é católica e a esperança média de vida é de 81,2 anos.
A França é atualmente uma das dez maiores economias do mundo, tendo por esse motivo um papel de destaque tanto a nível da União Europeia (UE) como a nível global. Apesar dos impactos resultantes da recente crise financeira internacional, a França é a segunda maior economia da União Europeia (representou 15,7% do PIB dos 28 países da UE em 2012).
Ao nível do comércio internacional, a França ocupou, em 2012, a sexta posição a nível mundial, quer como exportador (3,1% do total dos fluxos mundiais) quer como importador (3,6%). No conjunto dos países da UE, foi o terceiro maior exportador e importador.
A França apresenta-se como uma economia aberta, onde as exportações de bens e serviços representaram 58% do PIB em 2012, com destaque para o sector dos serviços que representa 79% do PIB, paralelamente com uma indústria (19% do PIB) forte e com sectores onde representa um importante player mundial, como são os casos dos sectores automóvel, aeronáutica, alimentar e agrícola.
É o maior país da UE em termos de área sendo e o segundo mais populoso. Com 66 milhões de habitantes é 22º mais populoso do mundo.
A 45% da população é ativa estando a grande maioria ligada ao sector dos serviços (72%), 24% à indústria e 4% à agricultura. A taxa de desemprego média foi de 9,8% em 2012, não tendo registado alterações significativas desde 2010.
Nos anos de 2008 e 2009, fruto da crise financeira internacional a economia francesa registou um forte abrandamento, que se prolonga até hoje.
PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS
Indicador | Unidade | 2010 A | 2011 A | 2012 A | 2013 B | 2014 C | 2015 C |
PIB a preços de mercado | 109 USD | 1.936 | 2.000 | 2.032 | 2.047 | 2.105 | 2.173 |
PIB per capita | USD | 35.412 B | 36.543 B | 37.325 B | 37.841 | 38.675 | 39.809 |
Crescimento real do PIB | Var. % | 1,6 | 2,0 | 0,0 | 0,2 | 0,9 | 1,6 |
Consumo Privado | Var. % | 1,5 | 0,5 | -0,4 | 0,3 | 0,5 | 1,4 |
Consumo Público | Var. % | 1,8 | 0,4 | 1,4 | 1,5 | 0,7 | 0,7 |
Taxa de Inflação (média) | % | 1,7 | 2,3 | 2,2 | 1,1 | 1,7 | 1,9 |
Taxa de desemprego (media) | % | 9,3 | 9,2 | 9,8 | 10,5 | 10,3 | 10,1 |
Saldo do sector público | % do PIB | -7,1 | -5,3 | -4,8 | -4,1 | -3,6 | -2,9 |
Dívida Pública | % do PIB | 82,4 | 85,8 | 90,3 | 93,8 | 94,9 | 94,9 |
Saldo da balança corrente | 109 USD | -33,7 | -49,2 | -57,2 | -47,3 | -49,2 | -51,2 |
Saldo da balança corrente | % do PIB | -1,3 | -1,8 | -2,2 | -1,8 | -1,8 | -1,9 |
FONTEs: The Economist Intelligence Unit (EIU)
Notas: a) Valores efectivos; B) Estimativas; c) Previsões;
De acordo com o Banco Mundial e do seu estudo anual Doing Business a França ocupa o 38º lugar (35º em 2013) entre as economias onde é mais fácil praticar negócio.
Como principais pontos positivos temos
· A execução de contratos com a 7ª posição;
· O comércio entre fronteiras na 36ª posição;
Como principais pontos negativos o estudo identifica:
· O registo de propriedades na 149ª posição
· A proteção dos investidores na 80ª posição
· A obtenção dos alvarás de construção na 92ª posição
De notar que ao longo dos últimos anos tem vindo a perder lugares neste ranking, derivado da degradação em alguns tópicos com é o caso da abertura de empresas e dos alvarás de construção (neste último tópico ocupava a 19ª posição em 2011).
Após os impactos e as incertezas decorrentes da crise financeira mundial, e ainda sob a “nuvem negra” das conturbações inerentes às dívidas soberanas dos países da zona euro, a França foca-se nos seguintes desafios:
· Crescimento da economia;
· Aumento do emprego;
· Aumento do poder de compra;
· Recuperar a competitividade da economia.
Depois de um acentuado esforço fiscal em 2012 e 2013, o novo orçamento para 2014 foca-se na diminuição da despesa pública e apostando numa consolidação orçamental mais moderada de forma a garantir crescimento económico. Das medidas incluídas neste orçamento, destaca-se a redução dos custos com a contratação de trabalhadores, a reforma do financiamento da economia, a lei da proteção do emprego, o lançamento de grandes projetos sectoriais e a simplificação da vida das empresas.
De acordo com os dados disponibilizados pelo EIU , destacam-se as seguintes perspetivas para a economia francesa, entre 2013 e 2015:
• O PIB francês deverá crescer muito pouco em 2014 (+0,9%), sendo de esperar um crescimento na ordem dos 1,6% no ano de 2015. No projeto de Lei do orçamento para 2014, as previsões de base do governo é de um crescimento de 0,1% em 2013 e 0,9% em 2014.
• O consumo privado deverá registar variações positivas muito ligeiras entre 2013 e 2014 (+0,3% e +0,5%, respetivamente), embora muito inferior à média verificada nos dois anos antes da crise. De acordo com a Comissão Europeia a média de crescimento deste indicador foi de 1,9% entre 1997-2007. Para o consumo público é esperado um crescimento superior, +1,5% em 2013 e +0,7% em 2014. Em 2015, as previsões apontam para um aumento do consumo privado (+1,6% face a 2014) e uma variação ligeiramente menor do consumo público (+0,7%).
• O PIB per capita esperado em 2013 e 2014 deverá ser superior ao registado em 2012 (+2,2% e 2,9%, respetivamente). A população deverá crescer, em média, apenas 0,5% nos próximos anos. E a taxa de inflação deverá situar-se entre 1,1% em 2013 e os 1,9% em 2015.
• As importações de bens e serviços em 2013 crescem em termos reais (+1,2% face a 2012) e em 2014 e 2015 deverão aumentar (2,5% e 3,9%, respetivamente). Em relação às exportações é esperado um crescimento em 2013 (+1,4%), em 2014 (+1,9%) e em 2015 (+2,9%).
• As previsões apontam para uma forte queda do investimento direto estrangeiro em França em 2013 e 2014 (-69,8% e -72,9%, respetivamente), mas nos anos seguintes o IDE deverá registar um forte crescimento. Em relação investimento francês no exterior, as antevisões apontam para uma acentuada quebra em 2013 e um crescimento elevado entre 2014 e 2015, invertendo a tendência negativa que vem sendo registada desde 2009.
• A taxa de desemprego deverá manter-se elevada nos próximos anos, próxima dos 11% em 2013 e de 10% nos anos de 2014 e 2015.
• A dívida pública deverá situar-se nos 93,8% do PIB em 2013 (em 2008 representava 68%). E é também esperada uma diminuição do peso do saldo do sector público no PIB até́ 2015 (-2,9% contra -4,8% em 2012).
Atualmente a França está a desenvolver projetos de grande dimensão nas seguintes áreas :
· Acesso às TIC, e-inclusão
· Ambiente
· Apoio às empresas
· Energia
· Inovação, Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
· Questões Sociais
· Transportes
· Turismo e Cultura
Muitos destes projetos têm apoio da União Europeia e estão enquadrados nas políticas de desenvolvimento regional. Alguns desses projetos podem ser consultados aqui:
Vejamos agora algumas informações úteis para quem pretenda visitar o país.
Formalidades de entrada
Para os cidadãos comunitários basta a apresentação do bilhete de identidade ou passaporte.
Viajar para o país
Existem numerosos voos que ligam as principais cidades portuguesas e os aeroportos de Paris, Charles de Gaulle e Orly. Assim sendo, Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada dispõem de voos diretos para Paris. Atualmente as companhias que operam estes voos são:
TAP Portugal: www.flytap.com
Air France: www.airfrance.fr
Easy Jet: www.easyjet.com
AirEuropa: www.aireuropa.com
Iberia: www.iberia.com
Vueling: www.vueling.com
Lufthansa: www.lufthansa.com
Aigle Azur: www.aigle-azur.com
Em termos de deslocações internas as mesmas podem ser efectuadas em avião, havendo ligações entre as principais cidades do país. Uma alternativa viável é o transporte ferroviário, estando o país servido de uma excelente rede a esse nível, rede essa que inclui uma extensa rede de alta velocidade com ligação entre as principais cidades (para mais informações consultar http://www.sncf.com). Outra alternativa é o transporte em autocarro, havendo ligações para cerca de 500 destinos em toda a França, sendo o principal operador a Eurolines (http://www.eurolines.fr). Por último, o transporte em automóvel, utilizando a vasta rede de estradas e autoestradas é também uma alternativa viável nas deslocações internas. Cerca de 80% das autoestradas são pagas.
Em Paris, a rede de transportes públicos é de elevada qualidade e de fácil acesso. Para mais informações consultar http://www.ratp.fr/
Bancos: 8h00/9h00-11h30/13h00; 14h00-17h00 (de Segunda a Sexta-feira ou de Terça-feira a Sábado);
Correios: 8h00-19h00 (durante a semana), 8h00/9h00 -12h00 (Sábados);
Comércio: 9h00/10h00-13h00; 14h00-19h00 (ao Domingo, e alguns à Segunda-feira se encontram fechados) – Comércio Tradicional
9h00-19h00 (Segunda a Sábado; aos Domingos apenas alguns se encontram abertos da parte da manhã) – Supermercados
9h00-22h00 (Segunda a Sexta; Sábados 9h00-21h00) – Hipermercados
Outras informações importantes:
Língua
A língua mais comummente utilizada para a realização de negócios é o francês, sendo já relativamente frequente o uso do inglês e do espanhol.
Corrente Eléctrica
Igual ao standard adoptado em Portugal.
Cuidados médicos
É aconselhável a utilização do Cartão de Saúde Europeu, que pode ser solicitado na Segurança Social.
A França assume uma posição de relevo no comércio internacional com as suas importações e exportações a representar cerca de 3% do total mundial (6º maior importador e exportador).
A sua balança comercial é, normalmente deficitária com uma taxa de cobertura na casa dos 85%. Em 2012, tanto as exportações como as importações registaram quedas. As exportações caíram 4,6% e as importações cerca de 6,5%.
Os principais parceiros comerciais são os países da União Europeia, mas de notar que a China é já o segundo maior fornecedor da França e os Estados Unidos o quinto. Em 2013 Portugal foi o 19º fornecedor de França com uma quota de mercado de 0,88%.
Ao longo dos últimos anos a França tem sido de forma consistente o nosso terceiro maior cliente com um a quota de 11,59% do total das nossas exportações.
O saldo da balança comercial era, historicamente negativo, mas essa situação inverteu-se a partir de 2009, sendo que em 2013 o coeficiente de cobertura se cifrará em 143,5%. De referir que esta inversão se deve, em grande medida à inversão dos fluxos ao nível dos veículos e material de transporte e das máquinas e aparelhos onde historicamente a balança comercial nos era desfavorável, situação que se encontra hoje invertida.
Comércio de Bens (valores em Milhares de Euros)
BALANÇA COMERCIAL | 2009 A | 2010 A | 2011 A | 2012 B | 2013 C | Crescimento médio %
|
Exportações | 3.931.691 | 4.473.667 | 5.206.679 | 5.347.919 | 5.491.087 | 8,9 |
Importações | 4.288.213 | 4.231.445 | 4.009.060 | 3.709.438 | 3.827.711 | -2,7 |
Saldo | -356.522 | 242.222 | 1.197.619 | 1.638.481 | 1.663.376 | -- |
Coef. Cob. | 91,7% | 105,7% | 129,9% | 144,2% | 143,5% | -- |
FONTE: INE UNIdade: Milhares de euros
Notas: a) Valores efectivos; B) Valores provisórios; C) Valores Preliminares
Comércio de Serviços (valores em Milhares de Euros)
BALANÇA COMERCIAL | 2009 A | 2010 A | 2011 A | 2012 B | 2013 C | Crescimento médio %
|
Exportações | 2.271.553 | 2.425.288 | 2.685.754 | 2.658.709 | 2.921.134 | 6,6 |
Importações | 983.732 | 1.043.121 | 1.097.741 | 1.031.117 | 1.134.489 | 3,8 |
Saldo | 1.287.821 | 1.382.167 | 1.588.013 | 1.627.592 | 1.786.645 | -- |
Coef. Cob. | 230,9% | 232,5% | 244,7% | 257,8% | 257,5% | -- |
FONTE: INE UNIdade: Milhares de euros
Notas: a) Valores efectivos; B) Valores provisórios; C) Valores Preliminares
No que diz respeito ao comércio de serviços as exportações portuguesas têm vindo a crescer de forma consistente, tendo crescido 9,9% em 2013. A grande maioria das exportações são de serviços da área das viagens e turismo. De referir que o coeficiente de cobertura do comércio de serviços se situa consistentemente à volta de 250%.
O saldo da balança comercial (bens + serviços) é globalmente favorável a Portugal sendo que França continuam a ser um dos mais importantes mercados de exportação português.
A França como país membro da União Europeia é parte integrante da União Aduaneira que preconiza a livre circulação de mercadorias e o prosseguimento de uma política comercial comum na relação com países terceiros. Esta União Aduaneira teve como percursor o Mercado Único, instituído em 1993 e que suprimiu as fronteiras internas, fiscais e técnicas.
Esta União Aduaneira obriga a um território aduaneiro único, sendo adoptada uma única legislação neste domínio, o Código Aduaneiro Comunitário, sendo aplicadas o mesmo enquadramento alfandegário aos produtos provenientes de países terceiros de acordo com a Pauta Exterior Comum (PEC).
O regime de livre comércio com países terceiros não impede que possam ser impostas restrições às importações, pelos órgãos comunitários, fixando limites anuais, desde que negociadas no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC).
A PEC tem por base o Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os direitos aduaneiros maioritariamente ad valorem, calculados sobre o valor CIF das mercadorias.
Além dos encargos mencionados, as importações estão igualmente sujeitas ao Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Atualmente as taxas de IVA em França são as seguintes:
· Taxa Normal – 20% - Aplica-se à generalidade de bens e serviços
· Taxa Reduzida Intermédia– 10% - Aplica-se a alguns alimentos, medicamentos não reembolsáveis pela Segurança Social, restauração e hotelaria, jornais e revistas entre outros
· Taxa Reduzida – 5,5% - Aplica-se a água, maioria alimentos e bebidas não alcoólicas, dispositivos médicos, entre outros
· Taxa Específica – 2,1% - Aplica-se aos medicamentos reembolsáveis pela Segurança Social, venda de animais vivos para talhos e charcutarias e algumas atividades culturais (ex.: as 140 primeiras representações de uma peça de teatro de obras criadas recentemente)
Na Córsega as taxas de IVA são de uma forma geral as mesmas da França Continental. No entanto, alguns produtos têm taxas diferenciadas:
· A Gasolina e os produtos petrolíferos têm uma taxa de 13%;
· Os trabalhos de construção, os equipamentos agrícolas e a eletricidade têm uma taxa reduzida de 10%;
· Aos bens a que se aplica a taxa reduzida de 5,5% na França Continental, aplica-se a taxa específica.
· Existe ainda uma taxa de 0,9% para algumas representações teatrais, para o circo e para a venda de alguns animais.
Em Guadalupe, a Reunião e Martinica, os produtos tributados com a taxa de 20%, têm uma taxa reduzida de 8,5%. Tal como acontece na Córsega, as operações normalmente tributadas a 5,5% são tributadas a 2,1%. A venda de animais vivos para talhos é taxada a 1,75% e as 140 primeiras representações de uma peça de teatro de obras criadas recentemente a 1,05%). Na Guiana, não é aplicado o IVA.
De referir, ainda, que sobre certos produtos recaem, também, Impostos Especiais de Consumo, como sejam o álcool, as bebidas alcoólicas ou o tabaco.
Para mais informações sobre todos os impostos e taxas em vigor na União Europeia poderá consultar o Portal Europa em:
http://ec.europa.eu/taxation_customs/index_en.htm
Tendo em contas as características do mercado francês, consideramos haver oportunidades nos seguintes sectores:
O mercado francês tem elevado potencial em termos de bens alimentares em dois segmentos específicos:
De uma forma geral o mercado francês de bens alimentares procura oferta de alta qualidade e que se diferencie dos demais produtos. Os produtos gourmet são bastante procurados no país, podendo ser uma boa alternativa para quem queira entrar no mercado. O canal Horeca (Hotelaria, Restauração e Cafetaria) pode ser também uma boa alternativa para a introdução de produtos alimentares. Neste caso, a capacidade de entregar produtos de qualidade de forma consistente é a chave para o êxito no mercado francês.
As oportunidades ao nível dos bens de consumo são, essencialmente, em sete categorias de produto:
• Têxteis – Moda, Confecções, Tecidos e Malhas
• Mobiliário
• Decoração - Têxtil-lar
• Papel
• Calçado
• Cerâmicas Decorativas e Vidros
• Indústria automóvel
Na generalidade, os produtos de consumo que melhores possibilidades de êxito têm no mercado francês são aqueles que apresentam elementos de design ou materiais distintivos.
França é atualmente um dos países da Europa com a taxa de natalidade mais alta com uma média de 2 crianças por mulher (em Portugal 1,5 crianças por mulher). Este facto tem criado uma natural apetência para os artigos para bebé e criança, sendo uma oportunidade específica no que aos bens de consumo diz respeito.
Em termos de bens de equipamento e de consumo intermédio identificamos oportunidades em cinco sectores:
Sendo França um país com uma forte componente industrial, os bens de equipamento são um dos sectores em que existem inúmeras oportunidades, com particular destaque para os bens de equipamento utilizados na indústria automóvel. Não nos podemos esquecer que dois dos maiores fabricantes europeus de automóveis são franceses: PSA Peugeot Citroën e Renault, o que faz com que o país seja um grande cliente das indústrias relacionadas.
As TIC em França geram anualmente um volume de negócios a rondar os 100 mil milhões de Euros com destaque para as comunicações, tecnologias de informação e Electrónica de consumo. O país dispõe de vários polos de inovação especializados em micro e nano tecnologia, desenvolvimento de software e tecnologia de telecomunicações. Esta situação oferece muitas oportunidades para empresas estrangeiras.
Outra situação que pode originar crescimento no sector são os programas de sector público nomeadamente:
· Programa e-saúde (registos médicos electrónicos telemedicina);
· Programas industriais (controle de tráfego aéreo, sistemas integrados e carros electrónicos);
· Internet e soluções móveis (e-commerce e mobile banking);
· Tecnologias de Informação Ecológicas (redução de emissões de carbono e controle inteligente de energia eléctrica e outros recursos)
Ao longo dos últimos anos algumas empresas de software portuguesas têm tido sucesso em França desenvolvendo soluções à medida para sectores específicos, nomeadamente para:
• Gestão ferroviária e rodoviária
• Banca e Seguros
• Call Centers
• Gestão de recursos humanos
Pensamos que estas são oportunidades que devem ser exploradas de uma forma mais aprofundada.
O sector do turismo oferece diversas oportunidades no mercado francês, sendo que o mesmo pode estimulado de forma tendo em conta o seguinte cenário.
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