Já em 2015 o European Council on Foreign Relations também realizou um estudo sobre o impacto do TTIP nos 28 Estados-membros (A Fresh Start for TTIP – January 2015) onde Portugal aparece como o segundo país mais beneficiado (ex-aequo com a Dinamarca), a seguir à Estónia. Quanto aos direitos aduaneiros cobrados à entrada de produtos de origem não comunitária (por ex, provenientes da China, da Índia, etc) os mesmos podem ser consultados no site da United States International Trade Commission. A coluna “Rates of Duty – Column 1 – General” indica as taxas para a importação dos produtos originários da generalidade dos países; a coluna “Rates of Duty – Column 1 – Special” indica as taxas para a importação de produtos originários de países com tratamento preferencial (General Notes – pág. 2); por fim, a coluna “Rates of Duty – Column 2” indica as taxas dos produtos importados de países sem relacionamento comercial com os EUA (Cuba e Coreia do Norte, General Notes – pág. 6). Relativamente à abertura dos EUA para com Cuba os interessados podem consultar as FAQ related to Cuba, do US Department of the Treasury, de outubro de 2016, sendo que o relacionamento comercial entre os dois países é abordado no ponto VI (pág. 18). Os EUA não aplicam o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), à semelhança do que se verifica na Europa. No entanto, em certos Estados e Coletividades Locais existe um encargo denominado Sales Taxes, que incide sobre o preço de venda dos bens e serviços a taxas variáveis. Se as mercadorias não tiverem sido tributadas pelas Sales Taxes, há lugar ao pagamento das User Taxes, que tributam a utilização, no território de um determinado Estado, de bens ou serviços adquiridos no exterior (State Sales Tax Rates). As Excise Taxes são aplicadas sobre a produção, venda e/ou consumo e recaem, por exemplo, no álcool, tabaco e combustível. De referir que não existe uniformidade relativamente aos vários impostos existentes, pelo que as taxas variam em função da localidade e do Estado. Por último, chama-se à atenção para o fato dos agentes económicos poderem consultar os principais entraves sentidos pelas empresas europeias no relacionamento com os EUA no tema Trade Barriers, do site da MADB.

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